Novos trânsitos em migrantes acadêmicas: narrativas racializadas de nove mulheres negras, brasileiras e colombianas em oito cidades dos EUA (2010-2022)
DOI:
https://doi.org/10.54871/cl4c80diPalavras-chave:
narrativas racializadas, mulheres negras latino-americanas, trânsitos, migrantes universitárias qualificadas, Estados Unidos da AméricaResumo
Este estudo compara experiências migratórias de nove mulheres negras com pós-graduação em universidades de prestígio dos EUA, abordando a negritude e interseções entre raça, gênero, classe e idioma. Como únicas em seus espaços, enfrentaram preconceitos por sotaques, origens afro e nacionalidades brasileiras ou colombianas. Com base em referências teóricas e relatos, discute-se o que significa ser mulher negra, acadêmica e migrante latino-americana nos EUA. A pesquisa é inovadora ao aplicar o método narrativo às vivências racializadas e evidenciar como as mobilidades acadêmicas internacionais podem convergir com processos de migração qualificada para mulheres afrolatino-americanas.
Downloads
Referências
Adichie, Chimamanda Ngozi (2014). Americanah. Julia Romeu (trad.). San Pablo: Companhia das Letras.
Akotirene, Carla (2020). Interseccionalidad. São Paulo: Editora Jandaira.
Arfuch, Leonor (2008). Crítica cultural entre política y poética. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica.
Anzaldúa, Gloria (2016). Borderlands/La Frontera: La nueva mestiza. Carmen Valle Simón (trad.). Madrid: Capitán Swing.
Bermúdez, Rosa (2010). Migración calificada e integración en las sociedades de destino. Cali. Sociedad y economía, 19, 135-150.
Bermúdez, Rosa (2015). La población inmigrante calificada colombiana residente en Estados Unidos. Cali. Sociedad y economía, 29, 107-125.
Cresswell, Timothy (2006). On the Move, Mobility in the Modern Western World. Nueva York: Routledge.
Crenshaw, Kimberle (2012). Cartografiando los márgenes. Interseccionalidad, políticas identitarias, y violencia contra las mujeres de color. En Platero, Raquel (Lucas). (ed). Intersecciones: Cuerpos y sexualidades en la encrucijada (pp. 87-122). Madrid: Edicions Bellaterra, S.L.,
Evaristo, Conceição (2017). Da construção de Becos. En Becos da memória. Rio de Janeiro: Pallas.
Fanon, Frantz (2008). Pele negra, máscaras brancas. Salvador: Edufba.
Feldman, Bela (2014). Antropologia das sociedades contemporâneas. San Pablo: Métodos/Unesp.
Gonzalez, Lélia (2020). Por um feminismo afro-latino-americano: ensaios, intervenções e diálogos. Flávia Rios e Marcia Lima (orgs.). Rio de Janeiro: Zahar.
Gaillard, Jacques y Gaillard, Anne Marie (1998). The international circulation of scientist and technologists. A Win-Loser or Win-Win Situation? Science Communication 20 (1), 106-115.
Hill Collins, Patricia (2019). Pensamiento Feminista Negro: Conhecimento, consciência e a política do empoderamento. San Pablo: Julio Boitempo/Jinkings.
Hooks, Bell (2019). Teoría feminista: da margen ao centro. San Pablo: Perspectiva.
Kilomba, Grada (2019). A máscara. Colonialismo, Memória, Trauma e Descolonização. En Memórias da plantação: Episódios de racismo cotidiano (pp. 21-69). Lisboa. Orfeu Negro.
Kofes, Suely y Piscitelli, Adriana (2011). Memórias de histórias femininas, memórias e experiências. Cadernos Pagu, 8/9, 343-354. https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/1887
Lozano, Betty (2019). Tejiendo con retazos de memorias insurgencias epistémicas de mujeres negras/afrocolombianas. Aportes a un feminismo negro decolonial. Tesis doctoral. Universidad Andina Simón Bolívar. http://hdl.handle.net/10644/4895
Lucumí, Eva (2022). Narrativas racializadas de mujeres negras, brasileñas y colombianas, en tránsitos: migrantes académicas en el contexto estadounidense (2010-2022). Tesis de doctorado. Universidad de Brasilia. http://www.realp.unb.br/jspui/bitstream/10482/47662/1/EvaMariaLucumiMoreno_TESE.pdf
Maluf, Sônia (1999). Antropologia, Narrativas e a busca de sentido. Horizontes Antropológicos, 5 (12), 69-82.
Mbembe, Achille (2014). Crítica da Razão Negra. Marta Lança (trad.). Lisboa: Antígona.
Mbembe, Achille (2016). Necropolítica. Rio de Janeiro: N-1 edições.
Mendoza, Breny (2010). La epistemología del sur, la colonialidad del género y el feminismo latinoamericano. En Yuderkys Espinosa Miñoso (ed.), Aproximaciones críticas a las prácticas teórico-políticas del feminismo latinoamericano (pp. 19-36). Buenos Aires: En la Frontera.
Monteiro, Waleska de Fátima (2016). Metodologia neoclássica da teoria do capital humano: Uma análise sobre Theodore Schultz e Gary Becker. Revista De Economia Do Centro-Oeste, 2(1), 40-56. https://doi.org/10.5216/reoeste.v2i1.41412
Portes, Alejandro (2006). La nueva nación latina: inmigración y la población hispana de los Estados Unidos. Revista Española de Investigaciones Sociológicas, 116, 55-96. https://www.jstor.org/stable/i40005586
Petroff, Alisa (2017). Migração Qualificada. En: Cavalcante, Leonardo et al. (orgs.). Dicionário crítico de migrações internacionais (p. 472). Brasilia: Editora Universidade de Brasília.
Ribeiro, Djamila (2017). O que é lugar de fala? Belo Horizonte: Grupo Editorial Letramento.
Soares, Lissandra y Machado, Paula (2017). Escrevivências como ferramenta metodológica na produção de conhecimento em psicologia social. Revista Psicología política, 17 (39), 203-219. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttextypid=S1519-549X2017000200002
Trajano, Rosângela (2021). Da cor da pele negra nasceu deuses: Zora Neale Hurston. Ayé. Revista de Antropologia, Edição Especial FIRE!!, 1 (1), 42-44.
Viveros, Vigoya, Mara (2016). La interseccionalidade: una aproximación situada a la dominación. Debate Feminista, 52. http://dx.doi.org/10.1016/j.df.2016.09.005.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Eva Maria Lucumi Moreno, Rosamaria Carneiro

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.