Memoria biocultural

cultura(s)-naturaleza(s) como antítesis al Capitaloceno

Autores/as

  • Aline Reis Calvo Hernandez Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.54871/cl4c301a

Palabras clave:

capitaloceno, memoria biocultural, ecología de saberes, crisis civilizatoria

Resumen

El artículo analiza el concepto de memoria biocultural como política de memoria ante la crisis civilizatoria impuesta por el modelo capitalista neoliberal en el Capitaloceno. Inicialmente, discuto los procesos de pérdida de memoria en la crisis de civilización planetaria. A continuación, presento el constructo de memoria biocultural y propongo pensarlo como una política de memoria. Luego, presento la cuestión de cómo recuperar las memorias perdidas, desde tres temas de análisis: (r)evolución de epistemes y prácticas; descolonizar el pensamiento; no comprar lo que nos quieren vender. Los temas presentan estrategias teórico-prácticas a la recuperación de la memoria biocultural en las sociedades occidentales devastadas por el modelo colonial y expropiador.

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Publicado

2022-12-26

Cómo citar

Reis Calvo Hernandez, A. (2022). Memoria biocultural: cultura(s)-naturaleza(s) como antítesis al Capitaloceno. Tramas Y Redes, (3), 25–49. https://doi.org/10.54871/cl4c301a

Número

Sección

Dossier