Sobre la investigación multisituada
aspectos (y apuestas) del trabajo de campo en el área de la migración en las Américas
DOI:
https://doi.org/10.54871/cl4c500qPalabras clave:
etnografía multisituada, movilidad, redes, HaitíResumen
Este artículo propone una reflexión sobre la importancia y los desafíos de la etnografía multisituada como método de investigación en los estudios de migración y movilidad, y específicamente a partir de una etnografía de las movilidades haitianas en las rutas (wout, en criollo haitiano) que recorren cuando salen de Haití, cruzando las fronteras de diferentes países de las Américas. A partir de un estudio etnográfico de las formas y lugares del “yo”, propongo un enfoque teórico metodológico para interrogar con especial atención las dinámicas y experiencias de la movilidad haitiana en y desde Brasil. El objetivo es comprender las dinámicas y las inversiones emocionales y materiales de los compromisos implicados en el trabajo de campo, y plantear un debate sobre las diversas dimensiones que puede adquirir la investigación multisituada. La investigación multisituada me permite ver en profundidad las subjetividades y prácticas de las personas en movimiento y afinar mi lectura de los mecanismos sociales de la movilidad y las redes haitianas.
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