Contemporaneidad neoliberal y epistemologías afrodiaspóricas

diálogos críticos en busca de un nuevo devenir

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.54871/cl4c106a

Palabras clave:

neoliberalismo, necropolíticas, epistemologías afrodiaspóricas

Resumen

Este ensayo tiene como objetivo esbozar consideraciones críticas sobre los procesos de colonialidad, inspiradas en concepciones del saber eurocéntrico occidental, que aún son hegemónicas en Brasil, y que invisibilizan y aniquilan epistemes, prácticas y sabe-res alternativos y diversos. Para ello, el desarrollo del ensayo traerá reflexiones sobre el modelo corporativo occidental contemporáneo y las implicaciones que se producen en la esfera pública y en las intersubjetividades, con Hannah Arendt como principal interlocutora. A continuación, se articulará una antropología del neoliberalismo con el concepto de necropolítica, a través de Wacquant y Mbembe. Finalmente, se pro-ducirá un diálogo crítico entre este modelo social y epistémico hegemónico con una epistemología afrodiaspórica en suelo brasileño.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Agamben, Giorgio ([1995] 2010). Homo Sacer: o poder soberano e a vida nua I. Belo Horizonte: Editora UFMG.

Andrade, Mario de ([1938] 2008). Macunaíma: o herói sem nenhum caráter.Rio de Janeiro: Agir.

Arendt, Hannah ([1963] 2010). Eichmann em Jerusalém: um relato sobre a banalidade do mal.São Paulo: Companhia das Letras.

Arendt, Hannah ([1958] 1993a). A condição humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária.

Arendt, Hannah ([1961] 1993b). A dignidade da política.Rio de Janeiro: Relume Dumará.

Bauman, Zygmunt ([2003] 2004). Vidas desperdiçadas.Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.

Bourdieu, Pierre (1998). Contrafogos: táticas para enfrentar a invasão neoliberal.Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.

Cardoso, Silvio; Schroeder, Bruno e Blanco, Vera B. (2015). Sistema prisional e direitos humanos: a (in)suficiente responsabilização do Estado brasileiro.Revista Eletrônica de Direito Internacional, Belo Horizonte, 15, 1-31.

Carvalhaes, Flávia F. e Lima, Alexandre B. (2020). Contemporaneidade e decolonialismo: notas para uma práxis crítica e situada para a psicologia social.Revista Espaço Acadêmico, (223), Jul/Ago.

Ferreira, Luis Carlos e Oliveira, Eduardo David (2018). As filosofias negro africanas como arquipélagos de libertação. Odeere: Revista do Programa de Pós-Graduação em Relações Étnicas e Contemporâneas – UESB, 3(6), Jul/Dez.

Fórum Brasileiro de Segurança Pública (2015). Anuário Brasileiro de Segurança Pública, Ano 9.

Foucault, Michel (2008). Segurança, território, população: curso dado no Collège de France (1977-1978). São Paulo: Martins Fontes.

Foucault, Michel ([1974] 2010). Os anormais: curso dado no Collège de France (1974-1975).São Paulo: Martins Fontes.

Glissant, Edouard (2014). O pensamento do tremor.Juiz de Fora: Editora UFJF.

Glissant, Edouard (2011). Poética da relação.Portugal: Porto Editora.

Glissant, Edouard (2005). Introdução a uma poética da diversidade. Juiz de Fora: Editora UFJF.

Gomes, Fernando B. (2017). Escalas da necropolítica: um ensaio sobre a produção do “outro” e a territorialização da violência homicida no Brasil. Geografia, Ensino e Pesquisa, 21(2), 46-60, 2017.

Grosfoguel, Ramon (2016). A estrutura do conhecimento nas universidades ocidentalizadas: racismo/sexismo epistêmico e os quatro genocídios/epistemicídios do longo século XVI. Revista Sociedade e Estado, 31(1), Jan/Abr.

Guareschi, Pedrinho ([1994] 2013). Pressupostos psicossociais da exclusão: competitividade e culpabilização. Em Sawaia, Bader B. (org). As artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética da desigualdade social (pp. 143-157). Petrópolis: Vozes.

Han, Byung-Chul ([2015] 2019). Sociedade da transparência.Petrópolis: Vozes.

Klein, Naomi (2020). Los años de reparación.Buenos Aires: CLACSO.

Mansano, Sonia Regina V. e Lima, Alexandre B. (2017). É melhor viver do que ser feliz: felicidade, idealização e consumo. Revista Espaço Acadêmico, 17(193).

Mbembe, Achille. ([2013] 2018). Crítica da razão negra. São Paulo: n-1 edições.

Moura, Clóvis ([1993] 2020). Quilombos: resistência e escravismo. São Paulo: Expressão Popular.

Oliveira, Eduardo David (2012). Filosofia da ancestralidade como filosofia africana: educação e cultura afro-brasileira. Revista Sul-Americana de Filosofia e Educação, (18), 28-47, mai/out.

Oliveira, Eduardo David (2007). Filosofia da ancestralidade: corpo e mito na filosofia da educação brasileira.Curitiba: Gráfica e Editora Popular.

Quijano, Aníbal (2010). Colonialidade do poder e classificação social. Em Santos, Boaventura S. e Meneses, Maria Paula (org). Epistemologias do Sul(pp. 73-97). Petrópolis: Vozes.

Quijano, Aníbal e Wallerstein, Immanuel (1992). Americanity as a concept or the Americas in the modern world-system. International Social Science Journal, 44(4), 549-557.

Ribeiro, Djamila (2019). Pequeno manual antirracista. São Paulo: Companhia das Letras.

Rocha, Enilce (2002). A noção de relação em Édouard Glissant. Ipotesi: Revista de Estudos Literários, 6(2), 31-39.

Santos, Boaventura de S. (2010). Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. Em Santos, Boaventura de S. e Meneses, Maria Paula (org). Epistemologias do Sul. Petrópolis: Vozes.

Santos, Milton ([2000] 2010). Por uma nova globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: Record.

Schwarcz, Lilia M. (2019). Sobre o autoritarismo brasileiro.São Paulo: Companhia das Letras.

Sodré, Muniz (2017). Pensar Nagô.Petrópolis: Vozes.

Sodré, Muniz ([1998] 2015). Samba, o dono do corpo. Rio de Janeiro: Mauad.

Spivak, Gayatri C. ([1999] 2010). Pode o subalterno falar?Belo Horizonte: Editora UFMG.

Tiburi, Marcia (2014). Filosofia prática: ética, vida cotidiana, vida virtual.São Paulo: Record.

Virilio, Paul e Lotringer, Sylvere ([1981] 1984). Guerra pura: a militarização do cotidiano.São Paulo: Brasiliense.

Wacquant, Loïc (2012). Três etapas para uma antropologia histórica do neoliberalismo realmente existente. Caderno CRH, 25(66), Set/Dez, 505-518.

Wisnik, José Miguel (2008). Veneno remédio: o futebol e o Brasil. São Paulo: Companhia das Letras.

Publicado

2021-12-22

Cómo citar

Bonetti Lima, A. (2021). Contemporaneidad neoliberal y epistemologías afrodiaspóricas: diálogos críticos en busca de un nuevo devenir. Tramas Y Redes, (1), 121–141. https://doi.org/10.54871/cl4c106a

Número

Sección

Artículos